sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

 Contar histórias é uma arte muito antiga e que nos rodeia até os dias de hoje. Mais do que uma tradição, o momento de contar e ouvir uma história, pode ser percebido também como sendo um estimulador da imaginação, diversão e compreensão do mundo.
       
 
No mês de Junho de 1941, teve inicio, na cidade de Londrina, o projeto para implantação de uma unidade escolar, com o objetivo de atender às crianças e jovens da comunidade religiosa, amigos e simpatizantes dos princípios cristãos.
        Após esta data muitas coisas aconteceram e diversas mudanças também.
        De um simples começo em 1941, com um pequeno grupo que acreditou na educação cristã e no futuro promissor de nossa cidade, tendo no inicio aproximadamente 15 alunos, cujos pais acreditaram na educação cristã e o futuro promissor de nossa cidade, hoje, 60 anos depois, o Colégio Adventista de Londrina comporta aproximadamente 1.250 alunos, 100 funcionários, dentre estes cerca de 75 professores.

O Colégio Adventista de Londrina tem como 
principal objetivo o: 





Se você quer conhecer um pouco mais desta Incrivel história, acesso o link:

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dicas de Filmes -

1º - Ninguém Segura Esse Bebê

Sinopse: Em Chicago o bebê Bink tem todo o amor do mundo e tudo que o dinheiro pode comprar. Entretanto, três malandros, liderados por Norby (Joe Pantoliano), se passam por fotógrafos e seqüestram a criança. No entanto o bebê foge de forma fantástica e de forma mais fantástica ainda percorre a cidade, visitando os lugares que viu no seu livro e, de quebra, envolvendo os pilantras em diversas confusões.
Ano: 1994
Gênero: Comédia

VIVA E DEIXE VIVER


Há pessoas que com apenas um gesto de carinho e uma história para contar conseguem transformar um ambiente onde a dor é predominante em um local alegre e agradável, contribuindo para o bem-estar não só da criança como para sua família e equipe médica. Um exemplo disso são os contadores de história desta associação.

A ASSOCIAÇÃO VIVA E DEIXE VIVER é uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que conta com o apoio de voluntários para realizar sua MISSÃO: Fomentar a Educação e Cultura na Saúde através da leitura e do brincar, transformando o atendimento clínico e a internação hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre, agradável e terapêutico, contribuindo para o bem estar de seus familiares e equipe multidisciplinar.
Os principais recursos da Associação Viva e Deixe Viver atualmente são a leitura de obras infantis, as brincadeiras, a criatividade e o bom humor de seus voluntários.

O que é o Centro de Contação de Histórias?
O Centro de Contação de Histórias, uma iniciativa do Viva São Paulo, é um espaço criado para fomentar pesquisa, estudos e realizar cursos de difusão cultural que contribuam para a sustentabilidade da entidade, difundindo a arte de contar histórias. A programação envolve aulas sobre arte, teatro e música e aperfeiçoamento da arte de contar histórias, temas ligados à atividade do Viva.

No estado do Paraná o projeto acontece em Curitiba no Hospital Evangélico e Hospital de Clinicas, com a participação de 71 voluntários.

Para maiores informações acesse o site da associação: http://www.vivaedeixeviver.org.br/extras/fal.conos.php

Se deseja apoiar este projeto sendo um voluntário, preencha a ficha de inscrição do site: http://www.minhasinscricoes.com.br/Vivaedeixevivervolun/2008/

Deixo ainda se interessar o e-mail para contato com o projeto em Curitiba: curitiba@vivaedeixeviver.org.br


Dica de Leitura





Sinopse:

Este livro tem como finalidade promover uma educação criativa e prazerosa para a criança ao abordar a arte, nas histórias infantis, ao mesmo tempo em que apresenta atividades lúdicas de aprendizagem.

Contar histórias com arte vai permitir que a criança participe ativamente, imagine, brinque e construa os personagens, ao mesmo tempo em que poderá dramatizar as suas histórias e, dessa forma, desenvolver a linguagem, a imaginação e a criatividade.

Ensinar brincando apresenta jogos pedagógicos, de forma que se promova a aprendizagem na educação da criança, com a certeza da necessidade de o adulto perceber o significado do brincar para ela. O brincar integra, desenvolve, socializa e propicia a valorização da criança, aumentando, assim, a sua auto-estima.

Contar histórias com arte e ensinar brincando é um livro ideal para professores da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, uma vez que a percepção, a imaginação e as habilidades motoras se desenvolvem nessa fase e, tanto a arte como as histórias instigam a imaginação e a criatividade infantil, despertando o ser poético que habita em cada criança.

Escrito a partir de experiências cotidianas, o livro apresenta um trabalho lúdico e didático, envolvendo a arte e as histórias infantis ao mesmo tempo em que apresenta jogos pedagógicos, com o objetivo de ensinar brincando.

Seu conteúdo é direcionado para as histórias ilustradas por meio de fantoches, bonecos de sucata, origami, figuras em silhueta. Contextualizando com as histórias, os jogos pedagógicos são abordados de forma lúdica e interdisciplinar, envolvendo atividades de matemática e auxiliando a alfabetização.

Título: Contar Histórias com Arte e ensinar Brincando
Autor: Aurora Ferreira
Editora: WAK EDITORA
ISBN: 978-85-88081-81-9

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A ARTE DE (ENCANTAR) CONTAR HISTÓRIAS

          A narração de histórias remota os princípios da comunicação do ser humano. Na antiguidade era forma pelo qual o conhecimento era adquirido. Os nômades , viajantes, andarilhos e todos os tipos de pessoas viajantes e viajadas, sempre narravam suas histórias, suas aventuras e andanças pelo mundo, aos ouvintes que se interesavam por tais fatos e narrativas, e através delas, absorviam o que lhes interessava, fazendo uso desta informação da maneira que mais lhes era pertinente.

          Nos dias atuais a narração de histórias, ou a arte de contar histórias e uma atividade ligada a diversos afazeres e voltada para cada momento diferente, porém ainda com o mesmo objetivo especifico, que é construir no ouvinte um momento auditivo de interação com o contador de histórias, de modo tal que através deste contato, as histórias possam imprimir algum sentido direto na vida destes ouvintes, servindo de meio interativo para a caracterização do seu espaço, fazendo com que este ouvinte possa fazer ligações com seu cotidiano e desta forma, ajudar a este ouvinte na percepção de sua realidade, e como agir para modificar o que desejar.

           Através das histórias observamos a nossa própria vida e fatos ocorridos, através da comparação pensamos e repensamos nossas atitudes.

           A contação de histórias deve ser exercida para pessoas de todas as idades, em todas as condições. Crianças, jovens, adultos e idosos, todos se interessam por uma boa história contada, e todos acabam fazendo ligações individuais com a narrativa.

         A contação de histórias e ferramenta muito bem utilizada também em diversos momentos, porém e mais validos citar dois momentos, os quais, me interessam mais.

          Primeiro no apoio/auxilio no tratamento de criañças enfermas e doentes, claro o contador de histórias deve antes de tudo ter um discernimento muito bom para saber bem qual a história deve ser contada, deve antes ater-se a realidade da crianças hospitalizadas e ai sim escolher temas e historias que auxilien de forma positiva no tratamento destas crianças.

         E por segundo, a contação de histórias no ambiente da Biblioteca Escolar, enquato auxilio/apoio ao incentivo a leitura de crianças. Esta atividade e de suma importância neste contexto devido mediação que pode ser feita entre os livros e as crianças, o ludico, as imagens, a narrativa, desperta nas crianças que estão sendo alfabetizadas o interesse pelo livro e pela literatura, fazendo com que estas façam ligações diversas com o texto narrado e seu universo infantil.

          É uma arte encantar e contar histórias!



"Era uma vez , assim vai começar esta linda história que eu agora vou contar...

      Era uma vez uma professora que contava histórias trocando seu tempo por experiências e encantamento, falava de aventuras, heróis, príncipes e princesas. O tempo foi  passando e as coisas foram mudando, as pessoas não eram mais as mesmas e parecia que as crianças também não eram as mesmas e a professora parou de contar histórias porque precisava cumprir o programa e histórias passou a ser perda de tempo, também com tanto vídeo game, DVD, TV, Internet, não sobrava tempo. E aquela professora alegre, leve começou a sentir o peso desse tempo ficando com as costas arqueadas e com uma expressão de quem perdeu o "poder". E foi num desses dias de desânimo que eu a encontrei e sem que  lhe dirigisse a palavra ela começou a me dar lições dizendo que  era chegada a hora de olharmos para dentro de nós mesmos e buscar um sentido para nossa existência e que eu não devia deixar que esse mundo frenético, violento, apressado me contaminasse, porque  ela me tornaria uma contadora de histórias uma espécie de guardiã de um tesouro que ao final ela me daria assim que aprendesse suas lições que eu teria o "poder" que ela não perdera apenas guardou pois sabia que iria me encontrar e que com ele  seria capaz de abrir ouvidos e corações cultivando o bem maior do ser humano  que é a capacidade de se humanizar.


Edna Imaculada Inácio de Oliveira

Professora do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais

 

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A Importância Do Saber Contar Histórias Na Educação Infantil

         Ler histórias para crianças é poder sorrir, rir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, é suscitar o imaginário, é ter curiosidade respondida em relação a tantas perguntas, é encontrar idéias para solucionar questões. É uma possibilidades de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivemos e atravessamos.
        É ouvindo histórias que se pode sentir emoções importantes como a tristeza, o pavor, a insegurança, a tranqüilidade e tantas outras mais.
 
         “É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica...É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula...”.( ABRAMOVICH, 1995, p. 17).
        A leitura é uma forma exemplar de aprendizagem, é um dos meios mais eficazes de desenvolvimento sistemático da linguagem e da personalidade. Favorece a remoção de barreiras educacionais, principalmente através da promoção do desenvolvimento da linguagem e do exercício intelectual, aumentando a possibilidade de normalização da situação pessoal de um indivíduo.
       A exposição à leitura da histórias no seio familiar durante os anos pré-escolares, leva muitas crianças ao sucesso escolar. As crianças que vivem num ambiente letrado desenvolvem um interesse lúdico com respeito às atividades de leitura e escrita, praticadas pelos adultos que a rodeiam. Esse interesse varia de acordo com a qualidade, freqüência e valor destas atividades realizadas pelos adultos que convivem com as crianças. Se uma mãe ler para seu filho textos interessantes e com boa qualidade, nota-se que estará transmitindo a ele informações variadas sobre a língua escrita e sobre o mundo. Isso é de suma importância para a criança, pois irá levá-la a interessar-se cada vez mais pela leitura das histórias ouvidas.



         Ao adentrar no mundo escolar, a leitura não mais se realizará como na família, devendo sofrer modificações que são vitais para o desenvolvimento da aprendizagem. Para poder transmitir à criança uma visão clara do que se está lendo, o contador de histórias deverá ter algumas atitudes, tais como:

  • Visualizar o livro para a criança, através da exposição das gravuras;
  • Ler de forma liberal, porém clara e agradável, atraindo a atenção da criança;
  • Manter-se aberto para as perguntas das crianças, incentivando a troca de comentários sobre o texto lido.